sábado, 6 de julho de 2013

LICENÇA CRÔNICA: LUCIMAR SIMON


Lucimar Simon nasceu em Linhares – ES em 1977. Suas influências são diversas perpassando por autores de Clássicos da Literatura Brasileira e Estrangeira. Busca ler e acompanhar a Literatura Contemporânea bem como os ditos “poetas marginais”. Seus textos compõem uma escrita simples dedicada a fatos cotidianos, memórias, experiências acadêmicas e sua vida pessoal, e podem ser conferidos em Antologias e Coleções Poéticas da Câmara Brasileira de Jovens Escritores em: “Novos Talentos do Conto Brasileiro”, “Contos de Outono”, “Livro de Ouro do Conto Brasileiro”(2009) e “Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos Nº54”, todos publicados em 2009.  Lucimar Simon é Graduado em História pela UFES. Pós Graduado em História e Literatura – Texto e Contexto pela UFES. Confira, abaixo, a crônica “De qualquer jeito”:

DE QUALQUER JEITO

É o sentido do tato. Numa cidade normal, você anda esbarrando nas pessoas. Elas topam com você. Em grandes centros urbanos ninguém toca em você. Estamos sempre atrás do metal e do vidro. Acho que sentimos falta do toque. Tanta falta que batemos uns nos outros para sentirmos alguma coisa. Acha que não é verdade? O tratar de coisas que não se diz e de coisas que estão na superfície e sempre tentam vir à tona nesta vida. Elas vêm como uma explosão de ódio e rancor de insatisfação. É uma avaliação e trata-se de poder e do papel que ele desempenha nas vidas das pessoas dos centros urbanos que influenciam e são influenciadas pelo poder. Gosto de polêmica. Quando as pessoas se zangam elas resolvem seus problemas. É o que está por baixo é o que as pessoas pensam, é como as pessoas falam, é o que acontece quando estão sendo educadas. O melhor que a vida faz é realizar perguntas. E estas respostas estão dentro de cada um, em menor ou maior escala e isso é o melhor que uma vida pode oferecer.

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