Cineastra baiano completaria 74 anos hoje. Com uma idéia na cabeça e
uma câmara na mão, Glauber Rocha renovou o Cinema Nacional
Glauber Rocha (1939-1981) foi cineasta brasileiro, um dos responsáveis pelo movimento de vanguarda intitulado do cinema novo.
Glauber
de Andrade Rocha nasceu em Vitória da Conquista, Bahia. Tentou fazer
curso de Direito em Salvador, mas abandonou para trabalhar como crítico
de cinema.
Seu
primeiro contato com o cinema foi produzindo os documentários “O Pátio”
(1959) e “Cruz na Praça” (1960). O longa-metragem ”Barravento” (1961)
foi o primeiro que produziu. Além disso, filme foi premiado na antiga
Tchecoslováquia. Depois de 1964, foi valorizado internacionalmente pelo
filme “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, quando recebeu prêmio do
festival de cinema Livre de Porreta, na Itália. O filme mostrava, numa
estética inovadora, as visões e alucinações provocadas pela situação
vivida pelo povo no sertão brasileiro.
Glauber
produziu outros filmes importantes: “Terra em Transe” (1967) e “O
Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro”. O primeiro lhe rendeu o
troféu Luís Buñuel no Festival de Cannes e o enredo tratava de um
jornalista que se alia a um político num lugar imaginário para tentar
mudar a ordem político-social.
Nos
anos 70, Glauber Rocha produziu obras interessantes, embora em menor
proporção que nos filmes anteriores. O “Leão de Sete Cabeças” foi
produzido no Quênia, e “Cabeças Cortadas”, na Espanha. O seu último
filme foi “Idade da Terra”, em 1980, ano que morreu no Rio de Janeiro
vítima de câncer.
Confira, abaixo, na íntegra, os filmes “Terra em Transe” e “Deus e o Diabo na Terra do Sol”:
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