terça-feira, 26 de março de 2013

VILA VELHA. OBRAS DE ARTE HOMENAGEIAM JUIZ ALEXANDRE MARTINS


O grafite em homenagem ao juiz e professor Alexandre de Castro Martins Filho, na praça Agenor Moreira, em Itapuã, chama atenção da população pelo colorido e expressividade dos desenhos produzidos por seis grafiteiros capixabas  




Exposto sobre um muro de quatro metros de altura e quase quarenta metros de extensão, a grafitagem foi apresentada aos moradores do bairro, durante solenidade que marcou os 10 anos sem Alexandre Martins, na segunda-feira (25).

Durante três dias, os artistas Bispo, Kika, James, Solmal, A.q.i e Starley, cada um com seu estilo e traço artístico de grafitagem, idealizaram a homenagem ao magistrado desenhando símbolos e figuras que remetem a temas, como justiça, esperança e paz.
 


“Essa é uma boa oportunidade para nós grafiteiros. Durante o período em que estávamos grafitando, algumas crianças mostraram curiosidades sobre o trabalho. É importante isso porque mostra que não essa não é uma atividade marginalizada”, disse  James.
 
Já para o grafiteiro A.q.i, responsável pela reprodução do rosto do juiz,  uma imagem de quase quatro metros de altura, a produção dessa arte no muro da praça foi bastante tranquila. “Sentamos e trocamos ideias. Apesar de a gente não fazer parte de um coletivo de grafiteiros, sabia que dava para realizar esse trabalho ”, afirma.
 





Além do rosto do magistrado, entre os desenhos grafitados estão a imagem de um inseto conhecido como esperança, o desenho da deusa grega Athenas, símbolo principal da Justiça, entre outros. Além disso, frases como “A Justiça tarda, mas não falha” e “A Justiça é cega, mas a injustiça todos vemos” compõem a ilustração.

O juiz Alexandre Martins foi relembrado nesta obra de arte pela importância de sua vida como símbolo na mobilização da sociedade capixaba na luta contra o crime organizado. Além do grafite, ele também foi lembrado com um memorial intitulado Coragem e Justiça. Instalado na praça do bairro, o memorial servirá para apresentar às novas gerações o fato histórico, o legado de ética, justiça e mobilização social que o juiz deixou.
 






FONTE: PMV

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