Ao contrário do Pastor e Deputado Marco Feliciano,
Lennon era politizado e pregava a paz e o amor
Semana passada foram
divulgadas imagens antigas de um culto evangélico, em que Marco Feliciano
cita uma frase de John Lennon dita na década de 1960. "John Lennon um dia
chegou diante das câmeras, bateu no peito e disse 'Os Beatles são mais popular
do que Jesus Cristo'. John Lennon estava olhando para a câmera e disse que nós
somos uma nova religião. Minha bíblia diz que Deus não recebe esse tipo de
afronta", disse o pastor em seu discurso. Ainda na gravação, Feliciano
fala da morte do ex-Beatle. "Passou algum tempo depois dessa declaração,
está ele [John Lennon] dentro do apartamento, quando abre a porta e escuta
alguém chamar pelo nome. Ele vira e é alvejado com 3 tiros no peito". O
deputado federal ainda ironiza: "eu queria estar lá no dia que descobriram
o corpo dele. Ia tirar o pano de cima e dizer: “Me perdoe John, mas esse
primeiro tiro é em nome do Pai, esse é em nome do Filho e esse em nome do
Espírito Santo. Ninguém afronta Deus e sobrevive para debochar".
As polêmicas envolvendo
declarações do presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal,
Marco Feliciano, chegaram a imprensa internacional. Jornais australianos, como
The Herald, o tabloide de maior circulação no país, e o The Australian, repercutiram
uma matéria da agência France Press falando sobre um vídeo do Youtube em que o
pastor e deputado federal aparece dizendo que a morte do ex-integrante dos
Beatles, John Lennon, em 1980, foi castigo divino.
O Outros 300 aproveita esse lamentável fato pra
postar o documentário “The U.S. vs John Lennon", que aponta caminhos sobre a
morte de Lennon e revela sua importância política:
http://www.youtube.com/watch?list=PLA18D739BB788AFDB&v=CjN-T2dEAz0&NR=1&feature=endscreen
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