Escritor, editor, tradutor, advogado, promotor, industrial e dono de
Cia. de Petróleo. José Bento Renato Monteiro Lobato foi tudo isso em
seus 66 anos de vida. Nascido em 18 de abril de 1882, em Taubaté,
interior de São Paulo, Monteiro Lobato foi criado em um sítio que, mais
tarde, o inspiraria a escrever as histórias de Narizinho, Pedrinho,
Emília, Dona Benta, Visconde e Tia Anastácia
Mas apesar de ter ficado famoso com seus escritos infantis – que
tiveram o mérito de misturar o folclore brasileiro com mitologia grega,
quadrinhos e cinema – Monteiro Lobato foi muito além do Sítio do Picapau
Amarelo. Escreveu contos, artigos, críticas, prefácios, cartas, uma
autobiografia e um romance chamado “Presidente Negro”. Disse ter
recebido influência das fábulas de Esopo e de La Fontaine. E também de J.M. Barrie, autor de Peter Pan, e de Lewis Carroll, criador de Alice no País das Maravilhas.
Monteiro Lobato também foi o pai do popular Jeca Tatu (que depois
ganharia força como garoto propaganda do Biotônico Fontoura). E
traduziu, entre outros, Conan Doyle e Jack London,
ambos nos anos 1930. Foi incansável, inigualável, insuperável no que se
refere à literatura infantojuvenil brasileira. Justamente por isso, em
2002, ano dos 120 anos de seu nascimento, foi instituída uma lei que
firmou o aniversário de Monteiro Lobato como o Dia Nacional da Literatura Infantil. Dia de incentivar ainda mais a leitura dos pequenos. Aliás, se precisar de alguma dica, a L&PM tem vários livros para crianças.
Nossas homenagens:
Nenhum comentário:
Postar um comentário