De repente, várias latas carregadas com maconha começam a chegar a praias do Rio de Janeiro e de São Paulo. Pessoas abrem as latas e descobrem o conteúdo. A história, ocorrida em agosto de 1987, ficou conhecida como "verão da lata".
Quase 25 anos depois, livro do jornalista Wilson Aquino conta o que aconteceu quando uma embarcação panamenha despejou 22 toneladas de maconha no mar. O conteúdo, disfarçado com mel, estava armazenado em cerca de 15 mil latas de 1,3 kg e 1,5 kg.
A história toda começou com um simples telefonema da DEA (Força Administrativa de Narcóticos, órgão de polícia federal do Departamento de Justiça dos Estados Unidos) para a Polícia Federal brasileira no dia 7 de agosto de 1987, avisando que uma embarcação deveria chegar à costa brasileira com um carregamento de maconha.
Depois de dias de buscas, a Marinha e a Polícia Federal desistiram de encontrar o barco, que atracou tranquilamente na Baia de Guanabara com o nome de Solana Star, no dia 3 de setembro de 1987, e de porão vazio. A carga havia sumido.
Leia trecho:
“Acabei de receber uma ligação de Brasília. Nós temos uma informação do DEA a respeito de uma embarcação que está transportando 22 toneladas de maconha. É um barco de bandeira panamenha: algo como Solon Star ou Solomon Star. O informe diz que o barco veio da Austrália e vai parar aqui no Brasil. Daqui o bagulho segue para Miami, em duas embarcações menores. A maconha está acondicionada em latas!”
Só pela curiosidade do fato (real), o livro já vale.
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