Sherlock Holmes desembarca nos EUA atual
''Elementary'', que estreia hoje, coloca o detetive mais famoso do mundo em Nova York
Em busca de um novo ''House'', a TV norte-americana volta seus
olhares para o personagem que inspirou o médico vivido por Hugh Laurie:
Sherlock Holmes, famoso personagem criado por Arthur Conan Doyle no
século XIX. Pegando embalo no sucesso dos filmes protagonizados por
Robert Downey Jr. e da série britânica que leva o nome detetive, a CBS
criou ''Elementary'', que estreia hoje, às 22h, no canal Universal.
Em vez de Londres, o cenário agora é a Nova York dos dias atuais. Na
trama, o ator inglês Jonny Lee Miller dá vida a Holmes, um ex-consultor
da Interpol que, após internação em uma clínica de dependentes, é
enviado pelo pai aos EUA. Outra mudança em ''Elementary'' é que o fiel
escudeiro de Sherlok, Watson, é uma mulher. A atriz Lucy Liu é uma
médica em conflito com a carreira que se torna uma ''babá'' contratada
pelo pai de Sherlock para evitar que ele tenha recaídas.
Sempre com Watson a seu lado, Sherlock logo passa a servir como
consultor em crimes considerados mais complicados pelo departamento de
polícia de Nova York.
Pelo que se pôde ver nos primeiros episódios – nos EUA, a atração já chegou ao terceiro episódio –, a série deve demorar para engrenar uma trama mais complexa, como acontece no seriado britânico. O motivo é evitar que quem perdeu os primeiros episódios se sinta com a sensação de ''pegar o bonde andando''. Assim, ao menos por enquanto, é mais justo comparar ''Elementary'' séries como ''C.S.I''.
O grande receio dos fãs do personagem é que a série tente criar algum
tipo de tensão sexual entre Holmes e Watson. Pelo menos por enquanto,
isso não acontece.
Com casos curiosos e um personagem central interessante,
''Elementary'' peca por ser obrigada a desenvolver e solucionar crimes
de maneira criativa em um curto espaço de tempo. É cedo para dizer se a
série dará certo ou não, mas, para o bem da atração, seria bom que
surgisse logo um Moriarty (arquirrival de Holmes) ou algo que faça o
público ter vontade de assistir ao próximo episódio.
Fonte: Jornal O Globo
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