Janio Silva é estudante de Serviço
Social, começou a escrever poemas influenciado pela cultura Hip Hop e também
pelos escritores marginais Ferréz e Sergio Vaz. Os versos críticos e a
realidade vivida pela grande camada populacional que vive a margem das
condições básicas de vida são características da sua construção poética. Mantém
uma pagina no facebook (https://www.facebook.com/LiteraturaMarginalES)
onde pode ser encontrada um pouco mais literatura marginal escrita por jovens
capixabas. Confira, abaixo, o poema “Sentimento Esvaecido”:
Sentimento Esvaecido
Vasculharam em vários corações,
mas apenas em bem poucos o encontraram,
observaram que ele é um sentimento muito, muito, muito raro.
Que com o tempo vem sendo dissipado,
e que, futuramente, talvez seja dizimado.
Sua ausência é resultado da petrificação,
da solidez, da frieza do coração.
produto do egoísmo, do individualismo,
que se agrava em longos séculos de capitalismo.
Cadê o mutualismo? a benevolência? a compaixão?
Cadê o altruísmo? a solidariedade? a cooperação?
Pensamentos no singular, voltados para o eu,
dinheiro, carro, fama para si,
e daí se fulano morreu?
Se tem gente com fome,
poucos estão se importando,
sem tem gente com sede,
vish, vários nem estão ligando.
Vasculharam em vários corações,
mas apenas em bem poucos o encontraram,
observaram que ele é um sentimento muito, muito, muito raro.
Que com o tempo vem sendo dissipado,
e que, futuramente, talvez seja dizimado.
Sua ausência é resultado da petrificação,
da solidez, da frieza do coração.
produto do egoísmo, do individualismo,
que se agrava em longos séculos de capitalismo.
Cadê o mutualismo? a benevolência? a compaixão?
Cadê o altruísmo? a solidariedade? a cooperação?
Pensamentos no singular, voltados para o eu,
dinheiro, carro, fama para si,
e daí se fulano morreu?
Se tem gente com fome,
poucos estão se importando,
sem tem gente com sede,
vish, vários nem estão ligando.
A lágrima, o sofrimento
alheio,
há tempos já não comove,
o coração engessado, não bate, não sente, não move.
O amor do homem “ah! o amor do homem” se rendeu a si próprio,
cadê? Cadê? Cadê você, ó, Amor ao Próximo?!
há tempos já não comove,
o coração engessado, não bate, não sente, não move.
O amor do homem “ah! o amor do homem” se rendeu a si próprio,
cadê? Cadê? Cadê você, ó, Amor ao Próximo?!
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